• quarta-feira, 25 de março de 2020




    Em meio a um vasto mar azul, um navio tentava transpassar as furiosas ondas que se lançavam contra ele. Os relâmpagos cortavam o céu negro com tanta frequência que era como se Zapdos e Raikou estivessem travando uma grande batalha.  A chuva e o vento fortes castigavam o rosto de todos os marinheiros e pokémons que urgentemente tomavam todas as providências necessárias para suportar a tempestade.


                Ao contrário de todas aquelas pessoas correndo de um lado para o outro, uma garota permanecia imóvel, escondida em um espaço que havia encontrado entre dois contêineres, o único local que havia achado para se esconder naquele pequeno cargueiro. Abraçando sua mochila, Lucy estava sentada, tentando não fazer barulho. Suas roupas cinza estavam escurecidas de tão molhadas que estavam. O frio fazia seus joelhos baterem um contra o outro e seu queixo não parava quieto, mas ela não pretendia se mostrar para os marinheiros, afinal, não sabia o que poderiam fazer com um penetra.


                Uma grande onda acertou o navio de frente, e mais uma vez a água varria o barco, atingindo com força a maioria dos tripulantes que estavam expostos. Graças à proteção dos contêineres, a jovem não precisava se preocupar com isso.

                — Vai ficar tudo bem, Poochy... — sussurrou ela para uma pequena esfera vermelha e branca que estava dentro de sua mochila, junto a embalagens vazias de biscoitos, bolachas e bebidas.

                Então, com o ribombo de um estrondoso trovão, as vozes dos marinheiros começaram a ficar ainda mais agitadas. A jovem não entendeu inicialmente o porquê do pânico, mas repentinamente o barco começou a mudar o curso. A garota não era especialista em navegação, mas sabia que para enfrentar tempestades como aquela você não deveria colocar seu barco perpendicular às ondas, mas era o que estava acontecendo.

                Outra onda atingiu o barco, ameaçando-o virar completamente. O baque desequilibrou Lucy, que se não tivesse segurado nos contêineres teria deslizado pelo convés do navio. Sem tempo de suspirar de alívio, a água que invadiu veio até ela e, como se para terminar o serviço, a derrubou. Lucy foi levada pela água alguns metros, mas se segurou entre os contêineres e conseguiu parar, mas sua mochila não teve tanta sorte e foi levada até o outro lado do convés.

                — Poochy! — gritou a garota. E após pegar impulso se jogou, deixando-se deslizar até alcançar sua mochila.

                Por sorte o objeto parara em um balaústre do peitoral do barco e a garota o recuperou.

                — Q-quem é você? — Lucy olhou para o lado e viu homem vestido com uma capa de chuva e botas pretas. Pelo que a jovem pôde decifrar de sua expressão em meio a chuva, ele parecia muito confuso por vê-la ali. — Me responda, que-

    Subitamente Lucy foi atingida por outra onda e sumiu do campo de visão do marinheiro. Ele piscou algumas vezes, perguntando-se se não havia imaginado aquilo, enquanto se apoiava no parapeito à procura da garota entre as ondas agitadas, mas sem sucesso.

    Todo o barulho de antes tinha sumido quando Lucy caiu na água. Ela mal teve tempo de segurar a respiração antes de submergir completamente. Em comparação ao caos na superfície, o silêncio daquele ambiente até trazia certa paz à garota. Como todo bom morador de Hoenn, Lucy sabia nadar e rapidamente foi à procura de sua mochila. Foram longos segundos, a jovem quase se entregou ao desespero, mas localizou o objeto em contínuo mergulho em direção ao abismo.

     Ela nadou o mais rápido que pôde e, esticando a mão, agarrou seu pertence e o puxou para perto de si. Entretanto, grande parte do conteúdo saiu com o movimento, incluindo sua pokébola, que continuava afundando. Lucy, já extremamente nervosa, retomou o nado até alcançar a esfera. Sem tempo para comemorar, voltou o mais rápido que pôde para a superfície.

                Lucy emergiu, ainda em meio à caótica tempestade. Ao perceber a ausência de todo o barulho de toda a comoção dos marinheiros, Lucy se virou e viu a embarcação se distanciando. Ela ainda não sabia como a tripulação reagiria à ela, mas aquele navio era sua única chance de sobrevivência

                — Esperem! — gritou. — Espe-

                E outra onda a atingiu, emergindo-a novamente. Se esforçando ao máximo, ela subiu rapidamente, só para ver o navio ainda mais distante, logo antes de ser atingida novamente e perder a consciência.

    ***

                Lucy acordou tossindo e cuspindo água. Após se recuperar da crise, olhou ao redor e percebeu que já não estava na tempestade, na verdade, nem no mar estava. A garota encontrava-se em uma pequena praia. O que seguia a partir dela era uma floresta não muito densa, composta em sua maior parte de árvores pequenas. Já no horizonte ela conseguia ver as nuvens escuras e a chuva caindo, mas o mar por perto estava calmo.

    Ela se levantou, ainda que com certa dificuldade e bateu nas roupas, tirando a maior parte da areia. Em um dia estava em sua cidade, de onde quase nunca saía e no outro, estava em uma praia totalmente desconhecida. Como conseguir água? Onde encontrar comida?… Havia tantas coisas com que se preocupar, por sorte ela tinha seu parceiro…

    — Poochy! — lembrou a garota, percebendo seu desaparecimento.

    Ela começou a olhar em seus arredores quase que em desespero. Por ação divina ou sorte, ela encontrou a esfera bicolor alguns metros de distância. Após apertar o botão no meio da pokébola, um raio de luz saiu desta, materializando um pequeno pokémon quadrúpede com pelagem cinza na maior parte do seu corpo, tendo uma pelagem mais escura nas patas, na barriga e no rosto. Era um pokémon muito comum na região de Hoenn, um poochyena. Após ser liberado, o pokémon hiena pulou em sua treinadora, que o recebeu de braços abertos, num abraço. O poochyena começou a lamber o rosto de sua dona carinhosamente. Ele também estava preocupado com o bem-estar de sua humana, e ficou feliz por ela estar bem.

    Apesar de gostar do carinho, Lucy afastou o pokémon. Não era hora para brincadeiras, sua situação não era nada boa. Não tinha água, não tinha comida, na verdade nem sabia onde estava, seria uma ilha ou o continente? Ela precisa descobrir. A jovem tirou os fios de cabelo loiro que estavam incomodando sua visão, engoliu a seco, olhou para a floresta, depois para seu pokémon e disse:

    — Vamos lá.

    ***

    Olhando entre as persianas da janela, Chase viu Pallet banhada pelo lindo tom de laranja dos primeiros raios de luz do Sol. Ainda estava cedo, mais cedo do que o garoto costumava acordar. Mas aquele não era um dia comum, afinal, em algumas horas estaria iniciando sua jornada. Tendo isso em mente, espantou a preguiça verbalizando um “vamos lá!” e foi se arrumar.

    Após um banho gelado para se despertar, abriu a porta do guarda-roupa e ficou em pé por algum tempo, pensando em que roupa usaria. Por fim decidiu vestir uma jaqueta vermelha e branca por cima de uma blusa preta simples. Escolheu shorts jeans confortáveis e calçou os mesmo tênis pretos com detalhes amarelos que usara no dia anterior, afinal, eram seus favoritos. Também colocou seu pingente, com uma moeda antiga, deixando-o por dentro da blusa. Terminado de se vestir, o garoto se conferiu no espelho. Enquanto avaliava se a roupa estava ou não adequada a uma viagem, lembrou-se de um item que ainda não havia colocado. Abrindo uma gaveta do guarda-roupa, pegou um boné vermelho com a parte da frente branca, era o presente de aniversário que Daisy lhe dera alguns dias antes.

    — Pronto — disse para si mesmo, após colocar o boné e finalizar a tarefa.

                Olhando o horário na tela do computador, o jovem percebeu que em alguns minutos o professor deveria sair para o laboratório, então rapidamente abriu uma gaveta na mesa do computador e de dentro dela retirou uma pequena esfera bicolor vermelha e branca que havia pego na noite anterior com Daisy. Ao aperta o botão no meio do objeto, este se expandiu até encaixar perfeitamente na mão do garoto.

                — Certo. — O jovem olhou com determinação para a pokébola. — Gastly! — falou, levantando a voz. — É agora ou nunca, vai querer vir comigo?!

                Não houve uma resposta imediata, mas após alguns segundos a temperatura do cômodo começou a cair quando o pokémon fantasma se revelou em frente à Chase.

               — Então, vai querer sair em uma jornada comigo? — perguntou novamente, estendendo a mão com a pokébola.

                Gastly nada disse por algum tempo, porém, logo concordou balançando seu corpo de forma assertiva. Chase soltou um suspiro de alívio. Apesar de já ter feito aquela proposta antes e receber uma resposta positiva também, aquele era o momento decisivo. Ele ficou feliz que dessa vez o fantasma não quis pregar nenhuma peça e mudar de ideia na última hora.

                — Ótimo, então eu posso capturar você agora?

                O fantasma, sem paciência com a enrolação do humano, rapidamente encostou-se na esfera, que se abriu e, num raio de luz, sugou o pokémon para dentro. A pokébola não chegou a tremer, apenas se passaram alguns segundos e um bip sinalizou a captura bem sucedida.

                Um sorriso involuntário surgiu no rosto de Chase.

                — Meu primeiro pokémon...

                Para treinadores experientes aquela captura poderia não significar muita coisa, mas para aquele pequeno garoto sozinho em seu quarto era a coisa mais incrível que aconteceu em tempos.

                Logo tratou de descer as escadas, encontrando Daisy e o professor à mesa, tomando o café da manhã. O daquele dia era especialmente generoso, com uma grande variedade de pratos servidos, desde bolos, tortas, pães, queijos, cremes e mais.

                — Bom dia.

                — Bom dia, Chase — responderam, em uníssono.

                — Pronto para sair em sua jornada? — continuou o mais velho.

            — Sim. Já arrumei tudo, só irei comer algo e partir — respondeu, enquanto sentava à mesa e começava a se servir.
                — Não esqueça de passar no laboratório, além daqueles itens que falei, também tenho uma missão para você.

                — Missão? — perguntou, logo antes de comer uma garfada em um pedaço de bolo.

            — Sim. Esse ano, os treinadores que vão receber os iniciais não vão vir ao meu laboratório. A Associação me convidou para fazer a entrega durante a nomeação do novo líder de Viridian. Acho que decidiram fazer isso já que duas das crianças são filhos de figurões, mas isso não vem ao caso. Quando me convidaram eu aceitei, mas agora com as pesquisas com o Eevee e o Pikachu... Bem, gostaria de saber se pode me substituir na entrega, já que você vai passar por Viridian.

                — Claro que posso, professor — respondeu prontamente. Essa poderia ser uma boa oportunidade de conhecer treinadores que estavam iniciando a jornada, assim como ele.

                — Agradeço, Chase. Ah, um ajudante meu estará em Viridian, ele irá te instruir sobre os detalhes de como fazer a entregar, já que, sinceramente, eu não sei como será o evento.

                — Ajudante? Qual?

    Professor Carvalho tinha muitos pesquisadores sobre sua tutela, não só em Pallet, mas também em outras cidades de Kanto, ou até mesmo em outras regiões.

    — É uma surpresa — respondeu, com um sorriso.

    — Você está com muitos segredos ultimamente, hein, vovô? — Daisy comentou.

    O velho riu em resposta. Chase tinha uma ideia de quem pudesse ser, mas preferiu não falar nada. Não queria estragar a “surpresa”.

    — E quando vai ser essa nomeação, professor? — perguntou.

    — Em três dias — respondeu o mais velho.

    — Hum... Três dias, acho que consigo chegar a tempo.

    — Excelente — exclamou.

    — E Chase, acho que você nem se lembrou de fazer isso, então eu mesma preparei algo para você comer no caminho — disse Dayse, apontando para uma lancheira plástica transparente, que até então o jovem não havia notado.

    — Nossa, eu esqueci completamente. Até comprei um pouco de ração para pokémons, mas esqueci da minha própria. Obrigado, Daisy.

    — Não tem de quê.

    O professor, após terminar sua xícara de café, levantou-se e pronunciou:

    — Bem, acho que já estou indo para o laboratório. Mal posso esperar para ver Pikachu e Eevee.

    — Espera, eu vou com você — disse Chase, também levantando.

    — Mas você praticamente não comeu — advertiu Daisy.

    Em resposta ao protesto da jovem, o garoto pegou seu garfo e, com grandes garfadas, rapidamente terminou o pedaço de bolo que estava em seu prato.

    — Pronto, estou cheio.

    A mais velha suspirou.

    — Tudo bem, então — concordou ainda não muito satisfeita.

              — Obrigado. Mas espera um pouco, vou buscar minha mochila e escovar os dentes — E subiu a escada a passos largos, de dois em dois degraus.

                — Ele está bem animado, não é? — comentou a garota.

    — Sim, é bom vê-lo desse jeito.

    ***

    Foram os primeiros a chegarem ao laboratório. O lugar era totalmente diferente sem todas as pessoas que normalmente o ocupavam, trabalhando em seus projetos. Seguindo até os fundos, subiram o lance de escadas que levava ao segundo andar. Ao adentrar o cômodo, encontram Pikachu e Eevee dormindo tranquilos.

    — Eles são tão fofos dormindo. — comentou Daisy. — Nem parece que fizeram toda essa bagunça.

    O lugar estava um caos. Pranchetas, pokébolas, jalecos e muitas folhas estavam espalhadas por todo canto. Felizmente, após uma rápida avaliação, nenhuma das máquinas havia sido danificada.

    — É, eles devem estar cansados. — Samuel comentou — E eu vou ficar também, depois de arrumar tudo isso.

    — Eu ajudo. — Chase se ofereceu. — Meu último serviço como assistente do professor.

    Apesar de todo o caos, com todos trabalhando juntos, a tarefa foi realizada rapidamente. Logo estavam todos sentados, conversando sobre assuntos triviais. Apenas aproveitando a presença um do outro, afinal, logo um deles partiria.

    — Chase, o que você planeja fazer durante sua jornada? — perguntou o professor.

    — Vou tentar desafiar os ginásios. Sei que é um pouco batido, mas acho que vai ser meu objetivo mesmo.

    — É o objetivo clássico, até eu fui atrás de insígnias no meu tempo. E olha, apesar de ter vencido a liga eu preferi ir para o lado das pesquisas. Então não pense que essa escolha agora vai decidir totalmente seu futuro.

    — É, você pode vir para o lado da ciência da força! — disse Daisy, animada. Chase quase que podia ver seus olhos brilhando.

    O garoto riu.

    — Vou pensar nisso.

    — Certo, estamos enrolando, mas você já deveria ter ido, não, Chase? — falou o professor, levantando-se da sua cadeira.

    O velho caminhou até um armário e após destrancá-lo retirou deste uma pequena maleta totalmente preta. Após pegá-la, voltou até onde estavam os outros. Ele colocou a mala sobre a mesa e a abriu. A maleta era estofada, tendo espaços feitos sob medida para que os itens dentro dela fossem alocados: muitas pokébolas, Chase não contou, mas deveriam ter mais quinze; e quatro objetos que na primeira vista pareciam agendas com capas azuis.

    — Chase, pode ficar com essa. — disse o homem ao pegar um dos supostos cadernos e entregar ao garoto — Talvez você não tenha reconhecido ainda, já que é um modelo novo.

    Ao receber o item, Chase percebeu algumas travas, que ao puxá-las, o abriu, revelando ser um apetrecho tecnológico.

    — Uma pokédex! — Qualquer um em Kanto a reconheceria em seu modelo antigo. Era a famosa invenção do professor Samuel Carvalho, uma enciclopédia Pokémon portátil.

    — Sabia que, em Kanto, apenas algumas pessoas possuem uma pokédex? — comentou Daisy — É claro, dá de ver as informações gerais dos pokémons no aplicativo da liga, mas a pokédex clássica ainda tem mais ferramentas.

    — Sim, então cuide bem dela, certo? — falou o professor.

    Chase acenou com a cabeça positivamente.

    — E também fique com algumas pokébolas — o professor pegou seis das esferas de dentro da maleta e a trancou novamente. — As outras Pokédex e pokébolas devem ser entregues junto dos pokémons iniciais. — disse, entregando a mala.

    — Entendido, professor.

    — Também dizem que todos que possuem uma Pokédex estão destinados a serem grandes treinadores. — comentou Daisy.

    — Sério?

    — Sim. E só para manter essa tradição o vovô ainda é muito criterioso para quem ele entrega uma.

    — Na verdade, o valor de uma pokédex ainda é razoável — corrigiu o professor.

    — É, isso também conta.

    — Se só os melhores recebem uma, então quer dizer que ainda vão ouvir falar muito de mim!

    Um sorriso terno se formou no rosto de Daisy.

     — Espero que sim! — respondeu, abaixando a viseira do boné do garoto.

    O professor pigarreou.

    — E sobre os iniciais, Chase... Na verdade tem um detalhe que eu não falei ainda. Não sei se sabe, mas recentemente estão surgindo rumores de que a equipe Rocket voltou a ativa e bem... Você é um treinador novato, então eu pensei que seria mais seguro apenas transferir os iniciais para você em Viridian. Você se importaria?

    O garoto balançou a cabeça negativamente.

    — O professor tem razão, é mais seguro apenas transferi-los quando eu chegar em Viridian.

    — Bom, sendo assim, creio que eu não tenha mais nada para falar.

    Um silêncio incômodo dominou a sala por alguns segundos.

    — Ahn... Acho que vou descendo então — disse Chase.

    Daisy e Samuel concordarem com a cabeça, e desceram as escadas juntos do garoto. Todos os cientistas que já haviam chegado fizeram uma pausa de suas pesquisas e experimentos para falar com o jovem. Apenas alguns ainda não sabiam da jornada, mas todos se mostravam felizes diante da realização do jovem. “Parabéns!” e “Boa sorte!” foram as palavras que mais ouviu.

    — Hehehe, obrigado, obrigado — respondia encabulado.

    Após passar por muitos tapinhas nas costas e apertos de mãos o jovem finalmente chegou à saída, apenas a alguns passos de iniciar sua jornada. Entretanto, antes de continuar deveria se despedir das duas pessoas que mais o ajudaram depois da morte de seus pais.

    — Bom, acho que agora é hora de ir. — Chase respirou fundo e, dirigindo-se a Samuel Carvalho, prosseguiu — Obrigado por tudo, professor. Por tomar conta de mim e tudo o mais. D-desculpe se eu causei algum problema, mas... Obrigado. Mesmo. Sua voz saiu mais embargada do que pretendia.

    — O prazer de ter sua companhia foi todo meu.

    Chase se virou para Daisy.

    — Obrigado por estar sempre comigo também, Daisy — A cada palavra, parecia que o garoto começaria a chorar — Por me incentivar, por ser minha amiga e, eh... — o garoto coçou a cabeça — como você mesma diz, minha irmã.

    Ao contrário do senhor, a garota deu um abraço apertado em Chase, que apesar de um pouco envergonhado, apenas aproveitou o momento.

    — Pode sempre contar comigo — disse ela.

    O abraço perdurou por mais alguns segundos.

    — A-agora preciso ir — disse, se desvencilhando dos braços de Daisy.

    — É, você tem razão — concordou — antes que eu resolva ir com você. — disse ela, com uma risadinha.
    O garoto virou-se e andou, até a rua. Começou, pensou. Finalmente estava saindo em sua, não tão aguardada, mas ainda sim desejada, jornada.

    — Chase!

    Ao ouvir a voz de Daisy o garoto se virou.

    — Você ainda não nos mostrou o Gastly — disse ela.

    — Ah, é verdade — o jovem rapidamente pegou a Pokébola na mochila — vamos lá, Gastly.

    Ao apertar o botão no centro da esfera, um raio de luz saiu desta, materializando o pokémon fantasma. O Gastly flutuou um pouco no ar alegremente, até percebeu todas as pessoas que olhavam para ele. O pokémon imediatamente começou a ficar translúcido, desaparecendo completamente para ressurgir entre as pernas de Chase logo depois.

    — Ah, então ele exis- Digo, ele parece tímido mesmo — disse Carvalho após uma cotovelada de Daisy. — Eu gostaria de vê-lo mais de perto, mas não vou te segurar mais.

    Após retornar o fantasma para a pokébola, Chase olhou uma última vez para todos.

    — Adeus, pessoal. Vou sentir saudades.

    — Nós também sentiremos.

    Chase virou-se e dessa vez sem parar, continuou a andar, sob os desejos de boa sorte de todos que observavam o mais novo treinador de Kanto.

    ***

    Sua respiração estava pesada e a garganta seca. Não comia nem bebia nada desde o dia anterior e seu corpo já estava sentindo o falta da alimentação. Além de tudo, estava caminhando desde o amanhecer, sem descanso. Todos esses fatores combinados faziam o corpo da garota querer desistir e apenas se jogar no chão, mas sua mente bem sabia que deveria continuar em frente. Para onde? Ela também não sabia.

    Um grunhido veio do poochyena que caminhava ao seu lado. A grande cauda felpuda do pokémon estava para baixo, arrastando no chão. Para a garota não era surpresa que o pequeno estivesse desanimado, além de tudo pelo que havia passado recentemente, ele também não havia se alimentado, assim como ela. Pelo bosque por onde caminhavam não acharam nenhum fruto que pudessem comer. Haviam encontrado alguns pokémons, mas todos fugiram quando a jovem tentou se aproximar. Ela sabia que mesmo que conseguisse iniciar um batalha apropriadamente, tanto pokémon e treinador estavam com fome e quase nenhuma experiência com batalhas pokémon.

    — Pochy! — Com a boca, o pokémon puxou a calça moletom da garota. — O que foi? — a jovem perguntou.

    Em resposta, poochyena se virou e correu em direção à grama alta.

    — Ei, espera!

    Ela fez o máximo de esforço que pode e se pôs a correr atrás do pokémon. E logo o achou. O pequeno latia ofensivamente para uma ave que bicava o solo tranquilamente. O pokémon tinha penas creme e marrom com uma mancha preta envolta dos olhos, um pidgey.

    Resultado de imagem para pidgey
    — Okay, dessa vez vamos conseguir. Poochyena, ataque!

    O pokémon rapidamente investiu contra o adversário, mas este, notando a aproximação, levantou voou, desviando. Por um instante a garota pensou que o pokémon fugiria do confronto, mas este contra-atacou batendo as asas rapidamente, o que causou um rajada de vento forte o suficiente para empurrar o oponente para trás.

    — Pochy, você está bem?!

    O Pokémon se levantou, ainda que com certa dificuldade. O pidgey selvagem não esperou o inimigo se recuperar e continuou atacando, desta vez voando em alta velocidade rumo ao adversário. O adversário foi acertado em cheio, mas por algum motivo que Lucy não entendeu de imediato, após o impacto, começaram a rolar juntos no solo até acertar o tronco de uma árvore.

    A garota correu até os pokémons e os encontrou lutando emaranhados. Olhando mais atentamente ela percebeu o pidgey tentava se desvencilhar do poochyena, que este o segurava com uma mordida na região do pescoço. O pokémon pássaro não parecia que ia desistir, até que na boca da hiena alguns pequenos arcos voltaicos entre os dentes começaram a aparecer e o golpe recebeu propriedades elétrica. O movimento super-efeito perdurou por alguns segundos, o que foi suficiente para enfraquecer o pássaro até que este não se mexesse mais.

    A garota se apressou e pegou o pidgey com as duas mãos, segurando-o de modo que suas asas ficassem presas.

    — Bom trabalho, poochyena.

    O pokémon respondeu com um “pochy!” alegre. A garota levantou a ave até a altura dos olhos e, abrindo um sorriso malicioso, falou:

    — E aí, almoço.

    Repentinamente o pokémon, que antes parecia desmaiado, começou a se debater desesperadamente. Apesar da surpresa, a jovem não o soltou, pelo menos não até que o pássaro bicasse um de seus dedos.

    — Merda! — disse, ao retrair a mão, automaticamente.

    O pássaro rapidamente começou a voar e desapareceu por cima da copa das árvores.

    — Droga! — disse, ao chutar uma árvore. — Desculpe-me, poochyena, não foi dessa vez.

    O pokémon se encolheu com um gemido baixo e começou a lamber suas feridas. A garota se sentou ao lado do Pokémon, encostando-se na árvore.

    — Mas sabe? Você foi muito bem. Eu que estraguei tudo — disse, enquanto começava a acariciar o pelo do companheiro.

    Em resposta ao carinha da humana, o pokémon se aninhou junto a treinadora e fechou os olhos, sonolento.

    — Você deve estar cansado.

    A garota passou então a observar o céu. Quase não se podia ver nuvens naquela imensidão azul que a jovem achou muito bonita. Na verdade, agora que parava para olhar, aquele era um lugar bem agradável. O ambiente verde era bonito e um vento refrescante soprava constantemente para aliviar o calor.

    — Eu também estou... Um pouco... — bocejou — cansada.

    ***

    Acordou com algo lambendo seu rosto. Para seu alívio era apenas o poochyena. A garota afastou o parceiro, se espreguiçou e esfregou os olhos.

    — O que foi, garoto? — perguntou, ainda meio grogue.

    O pokemon novamente se virou e começou a correr pela floresta.

    — Argh!

    Mesmo sem nenhuma vontade, a jovem se pôs a correr atrás do pokémon outra vez. Dessa vez o achou agachado, atrás de uma moita, como se pronto para dar o bote em uma presa. Outro pokémon?, pensou, mas ao se aproximar o que avistou foi um humano. Um garoto, não muito mais novo que ela, sentado próximo à uma pequena trilha. Ele comia um sanduíche enquanto bebia algo de uma garrafa térmica, tranquilamente. Parecia estar tendo uma pausa para o almoço, e não havia notado que era observado.

    Lucy estava feliz que havia finalmente encontrado uma estrada, mas o poochyena grunhia, pronto para atacar a qualquer momento.

    — Espere um pouco, Pochy. Não devemos atacar humanos assim. Não sem um plano, pelo menos.
    Sem ouvir os conselhos de sua dona, a criatura pulou e começou a correr em direção ao garoto, que só percebeu a aproximação quando o pokémon já saltava para acertá-lo. Tendo tempo apenas para soltar um grito de surpresa, o humano foi empurrado para trás, caindo completamente no chão. Em cima dele, grunhia um pochyena faminto.

    — C-calma — balbuciou o jovem.

    — Pochy!

    O Pokémon saiu de cima do garoto e correu até o sanduíche, que havia caído no chão. Ele o pegou com a boca e o levou até sua dona, que já estava mais perto, olhando para a situação, surpresa.

    — Bom trabalho — A garota o parabenizou — mas não faça isso de novo.

    Ela pegou o sanduíche, o dividiu em dois e após dar uma parte para o pokémon, se aproximou do garoto que já começava a se levantar.

    — Você está bem? — perguntou ela, enquanto comia a outra parte do sanduíche.

    — Acho que estou. — o garoto pegou o boné que também havia caído e o colocou novamente sobre os cabelos negros. — Eh... Me chamo Chase.

    — Pode me chamar de Lucy. Me desculpe pelo poochyena, ele não come faz um algum tempo. — Lucy falava de boca cheia.

    — Tudo bem... Acontece. Se ele ainda estiver com fome eu tenho um pouco de ração para pokémons.

    — Isso seria legal. — Ela se aproximou do garoto e, com um tom mais baixo, continuou — Mas me diz uma coisa, onde a gente tá mesmo?

    — Ahn? Onde? — Em sua primeira interação com fora de Pallet, ele já havia encontrado alguém peculiar — Estamos em Pallet, bem, pelo menos é a cidade mais próxima. Você está perdida?

    — Hehe, acho que sim.

    — Bom... Você quer comer algo também? Imagino que se seu pokémon está com fome, você também está.

    Logo estavam sentados, saboreando outros sanduíches que Chase havia retirado de sua mochila. A pequena hiena cinza também havia sido servida de ração e a devorava freneticamente.

    — Pallet fica muito distante? — continuou a garota.

    — Eh, bem... São algumas horas de viagem para lá — informou, apontando de onde viera.

    — Entendi... — A garota colocou a mão no queixo enquanto pensava. — E para frente, o que têm?

    — É a cidade de Viridian. É pra onde estou indo.

    — E essa? Essa fica muito longe?

    — Mais um dia e meio de caminhada, mais ou menos.

    — Meio longe, hein?

    Lucy gostaria de tomar o caminho até a cidade mais próxima, mas ela não possuía nenhum mantimento. Aquele garoto também não parecia ser uma má pessoa, na verdade parecia bem inocente, recebendo um desconhecido daquele jeito. Talvez ir para Virirdian, com aquele garoto, sua comida e água, fosse a melhor opção. E no final, ela sempre poderia pegar o que quisesse e ir embora.

    — Bom, acho que vou para Viridian. Mas eu gostaria de saber se eu posso ir com você? Sabe, ter companhia durante uma jornada é melhor e taus.

    — Claro! É sempre bom ter companhia. — disse. — Eh... Eu posso fazer um pergunta?
    A garota assentiu.

    — Como você se perdeu?

    Lucy ficou um tempo pensando até que por fim respondeu:

    — É uma longa história.

    — Tudo bem, eu tenho tempo.

    — Mas é uma história bem longa, mesmo.

    — Sim, mas a caminhada vai ser longa mesmo.

    — Olha, você é bem curioso, hein?! — falou a garota, irritada. — Nunca ouviu dizer que a curiosidade matou o meowth?

    — Ah, foi mal. — desculpou-se, encerrando o assunto.

    Chase, terminando seu sanduíche, bateu as palmas das mãos, limpado-as dos farelos do pão e após disse:

    — Se estiver bem para você, acho que devemos ir andando, se não quisermos ter que dormir duas noites nessa rota.

    — Eu tô de boa. Podemos ir — disse a jovem, levantando-se.

    Chase fez o mesmo e após arrumar sua mochila a colocou nas costas.

    — Pronta?

    Lucy olhou para seu pokémon, que a encarava com um olhar confuso, depois mirou a floresta, na direção da qual viera. Pensou em sua terra natal, sua mãe, e seus antigos companheiros, que havia traído.

    — Pronta!

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    1. Eai, Alefin?
      Pessoas clandestinas nem navio ISSO NÃO ME É ESTRANHO. Melhor forma de viajar sem gastar 1 real, certinha Lucy. Mas o que será que provocou a partida dela de Hoenn? Se observar que ela tem um Poochyena, que é um pokémon comum em Hoenn, dá pra imaginar que ela provavelmente não passou em um laboratório nem nada assim para pegar um inicial. O melhor da Lucy é a cara de pau, clandestina e gritando para esperarem por ela kkkk
      O Chase é mto fofinho e O GASTLY EXISTE MESMO! E assim morre uma piada. O fato de o Chase ter um é interessante porque pokémons fantasmas são mto fortes e teoricamente seriam difíceis de se capturar.
      Acho q o auxiliar que o Chase vai encontrar em Veridian provavelmente é o Blue. Seriam as crianças que receberiam os pokes filhas do Giovanni? Seria DO CARALHO.
      A Lucy ia jantar um Pidgey! Pobre pidgey ainda bem que conseguiu fugir (e ela quase morre de fome), só que quem teve que pagar o pato foi o pobre Chase que levou uma da Poochyena. Mas o bichinho é tão bonzinho q até dividiu os lanches. Lucy se sinta privilegiada!
      O capítulo ficou mto bom, Alefin. Bem leve e divertido. Ansiosa para ver as aventuras desses dois pelo caminho. Abraços!

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      1. OIIII CAROL

        Meio totalmente eficiente de viajar, hein? :gugu:
        Lucy e Ju 1000 anos a frente de seu tempo.
        Pois é, o fantasminha camarada não é coisa da cabeça do garoto. Ou será que todo mundo apenas fing-

        Lucy chegou pra ser a má influência, pra corromper nosso garoto. Ele vai voltar para Pallet de clandestino num navio.
        Filhos do Giovanni? Carol leu meu planejamento, só pode, quer dizer, é, vai ter que espera pra ver...

        Ele é apenas um pobre pidgey e ninguém ama ele. Lucy só queria que ele se sentisse útil :(
        Chase parece ter um bom coração. Esperemos que ele não dê uma de Gon.

        Obrigado pela leitura e até a próxima!

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    2. Ola Alefin, fiquei com vontade de tomar canja durante este capítulo.

      Estou muito curioso para saber mais da identidade dessa garota Lucy, sera que ela esta fugindo de algum lugar? Ou talvez buscando oportunidades em uma nova região? Bem muitas perguntas, mas nenhuma resposta, espero logo ver onde tu vai com ela, espero que me surpreenda.

      Bem neste cap não tivemos só lucy, no é, tb tivemos a maior revelação da fic, o gastly é real!!!!

      Nem o professor acreditava, timido demais esse fantasma.

      Eu quero agora ver chase pegando pidgey e fazendo canj... um time cheio de pokes! Opa parece que a Lucy e o senhor Chase vao fazer uma dupla agora no inicio de fic!

      Adoro quando tem mais de um personagem viajando junto, a fic fica mais dinamica, espero que tu faça um ótimo trabalho até mais meu senhor.

      Te vejo no 3!

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      1. Olá, Anan!!!

        Espero que você goste da Lucy na história. Creio que será pelo menos uma personagem decente.
        Top 10 Revelações dos Animes:
        1-Gastly é real!

        Um time cheio de pokémons pra fazer vários tipos de com... COMEMORAÇÕES, é, comemorações.
        Espero conseguir escrever um história que te agrade e a todos os leitores. Conto sempre com sua experiência para me orientar.

        Obrigado pela visita e até o próximo capítulo. Até mais, Anan!

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    3. Minha primeira decepção foi o Gastly não ser nenhuma voz da cabeça dele kkkkk

      Pra saber se algum personagem da Neo Aliança é alguém de passado triste é só você perguntar para ele se viajou de forma clandestina em um navio tentando mudar de vida.
      Falando sério as coisas estão bem interessantes, a gente não costuma ver os humanos caçando os pokes na natureza pra comer e aqui quase tivemos um churrasco de Pidgey.
      Esperamos que a Lucy não meta o calote no Chase e saia pra comprar potions, pobre garoto inocente.

      Enfim por enquanto é isso, até.

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      1. Top 10 decepções dos animes kkkkkkk

        Além de um charizard em cada fanfic, também temos que ter pelo menos uma viagem de barco clandestina em cada fic.
        Esse assunto de comer pokémon não costuma ser muito abordado, mas quando a fome aperta temos que nos virar, né?
        Lucy vai pedir a senha do cartão de crédito do Chase para guardar com segurança S2

        Obrigado pelo comentário, Lukkas. Até uma próxima!!!

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    4. CARALHO MANO O GASTLY É REAL, COMO ASSIM?

      Lucy viajando de clandestino, bicho, a guria gosta de rir na cara do perigo, mal conheço ela e já a considero pacas, mas agora isso me faz levantar perguntas: Por que ela está fugindo de Hoenn? O que ela fez para estar viajando clandestinamente rumo a Kanto? Agora eu tô curioso Alefinho, me responde aí meu consagrado.
      Confesso que tô ansioso pelo que vai acontecer em Viridian e sobre como será a viagem da Lucy e do Chase juntos, tadinho do Chase, mó inocente, mal conhece a menina e já vai dividindo lanche e isso pq ela estava faminta o suficiente para comer um Pidgey, o auge!
      Vamos ver como isso vai se desenrolar.
      Até o próximo capítulo, Alefu.

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      1. Oiiiii Leucro

        Bem, muitas perguntas, nenhuma resposta por enquanto. Mas é assim mesmo, espero que que vc continue lendo para ter suas dúvidas sanadas.
        Em Viridian conheceremos personagens muito importantes na história. Espero dá um bom tratamento para eles e fique de olho para como as coisas vão se desenrolar.
        Chase vai descobrir que seus amigos só andavam com ele por que ele dividia o lanche sad

        Obrigado pela visita e até o próximo capítulo. Rezemos para Arceus que o meme dos 84 anos não seja usado.
        Até mais!!!

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    5. Eu não acredito nisto... Gastly realmente existe? E-e-eu pensei que fosse um surto coletivo!! Surto esse tão grande que agora está nos fazendo acreditar que o Gastly existe de verdade? Seria Gastly o Ghost de Pokémon Black?

      Grrr... Alefu nos dê os inicias, nos dê os inicias imediatamente!

      Lucy fugindo de forma clandestina, se afogando a garota mal chegou nas terras de Kanto e já tá passando mal. Mas chega aí, porque ela estava fugindo de Hoenn, em? Pelo seu visual... Ela fazia parte de alguma equipe criminosa? HMMMM começada por A ou M? Em, em?

      Menina Lucy, menina lucy...

      Quanto o Chase, acho ele tão fofoooooo. Deve ser protegido por tudo e por todos, opa, quase já foi roubado... Vai ser bem interessante ver as suas iterações com o seu Gastly e a garota Lucy que parece ser bem mais ''malandra'' e mais ''sacana '' em comparação ao nosso anjo ~rs Se ela o tocar eu entro de propósito dentro da fic pra sentar ela na porrada.

      Blue em Viridian??????! Eu amoooo.

      Ansioso pelo próximo capítulo <3

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      1. Oiiii Welfie

        Gastly é real, por essa ninguém esperava. Ou será que é um delírio coletivo? Ou eles apenas fingiram ver o Gastly pra ele não se sentir mal???

        Menina Lucy veio fugindo mesmo, mas por que sø o tempo dira.
        Se ela fazia parte de alguma equipe? Bem, o nome da classe de treinador dela é delinquente hehehehe

        Lucy vai levar o Chase pro mal caminho ou Chase vai purificar a garota? Vai ser legal escrever a interação desse grupo.

        Obrigado pelo comentário é desculpa por ter levando quase um mês pra responder. Te vejo por aí.

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    6. Yoo Alefu

      Capítulo 2 já começou apresentando personagem nova na área <3 Quem precisa de Yellow quando temos a maluquinha da Lucy?
      Achei interessante a escolha de imagem para a personagem, bem como de onde ela veio e sua personalidade. E cara, eu adoro Poochyenas <3
      Ri demais dela tentando caçar Pidgey pra comer ahusahushuashuahus


      Finalmente Chase vai começar sua jornada, e que bom ver que o Gastly existe hasuahushuasuhahus Pobre garoto, ninguém acreditou nele até ver.
      Como todo começo de jornada, esse foi bem aqueles de introduzir personagens, objetos e Pokémon. E o Chase já deu sorte de achar a Lucy, fico pensando como vai ser esses dois juntos em uma jornada haushuashauhs

      Excelente capítulo, Alefin <3

      See ya

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      1. Yoo Star

        Quem é Yellow na fila do pão, né? Lucy é dona da padaria minha filha hashashahs Espero que a Lucy venha lhe cativar, e realmente, poochyenas são muito legais.
        Minha mãe diz que quando a fome aperta você come até pedra, quem dirá um suculento pidgey

        Cientistas céticos, só acreditaram vendo mesmo. Eu não consegui fugir do início mais tradicional, mas espero que vcs o apreciem.
        Obrigado pelo capítulo e desculpa pela demora para responder.

        Até mais, Star!!!

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    7. Que início de tirar o fôlego, literalmente!

      E aí Alefu, muito bom teu capítulo, curioso para ver mais sobre a nova personagem, a Lucy parece bem misteriosa, já ficam no as perguntas: quem será que ela traiu? Qual é a desse Poochyena especial? Ela ia acertar o ponto de cozimento do Pidgey? Muitas perguntas hahah

      Outras pergunta que não quer calar é quem será esse ajudante misterioso do Professor eim...? E já estou ansioso para os outros treinadores, será que teremos um rival badass, só o futuro dirá.

      E que forma conturbada e inesperada de conhecer um parceiro de viagem haha, cuidado Chase é uma cilada! Brinks, ou será que não? Vamos ver o desenrolar dessa parceria.

      Parabéns pelo capítulo, mano, vou continuar acompanhando a jornada do nosso menino Chase S2

      Te vejo por aí!

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      1. OIIIII

        Bem, ponto de cozimento kkk Ia se sushi de pidgeu, meu amigo.
        Espero que gostem da Lucy, é uma personagem que gostei bastante do conceito dela e espero trabalha-la como ela merece.

        Os próximos capítulos apresentaram muitos personagens recorrentes, fique de olho ;) Espero que goste da história do menino Chase.

        Obrigado pela visita e até mais, mano!

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    8. Hey Alefu, adivinha quem matou a preguiça e chegou a ler? Adorei. Kanto não é minha região favorita mas sinto que vem algo grande e bem interessante nesta fanfic!

      Gostei muito do protagonista sair em jornada com um gastly tímido kk o encontrou com a Lucy é bem interessante. Abraços! Até a proxima!

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      1. OII SHIIII

        Fico feliz em saber que vc gostou desse início. Sobre o gastly, vc sabia que umas das melhores natures para ele é timid? Então é stonks pro Chase hashashahs
        Bom, espero corresponder suas expectativas quanto a Neo Kanto,
        obrigado pela visita e até o próximo capítulo, Shii!

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    9. Hey Alefin, tudo certinho?

      Que capítulo interessante cara, gosto dessa vibe de início de jornada que Pallet querendo ou não sempre acaba passando.

      Começamos com a menina Lucy metendo o loko e viajando de penetra em um navio suspeito, já gosto dela, e sabemos que ela vem de Hoenn mas me pergunto qual era o destino original pra fazer ela se arriscar assim.

      Chase até o momento me passa uma sensação de inocência/ansiedade, talvez pela situação de sair em jornada, talvez ela seja assim normalmente, mas me parece algo que pode ser problemático no futuro, principalmente com essa menção aos rockets.

      E O GASTLY ERA REAL, O MENINO NÃO TAVA VENDO COISAS AUAHAUAHAUSHAUA , ou foi delírio coletivo e geral tá muito loko, mas acredito que não.

      Eu curti muito a cena da Lucy caçando o Pidgey pra tentar comer, pode ser algo meio incomum seguindo anime e games, mas faz full sentido alguém desesperado tentar matar um mon pra poder comer, pena que ela vacilou e ele sumiu no mundo.

      E por sorte da Lucy, e azar do Chase os dois se encontraram, acredito eu que algo vai levar eles a viajarem juntos depois disso, talvez um objetivo em comum, talvez relacionado ao lugar onde ela estava indo, não sei.

      No mais é isto, curti o cap e estou curioso pra ver eles interagirem juntos.

      See Ya

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    10. Oi alefu, tudo bem?
      Cheguei para mais um capítulo.
      Eu confesso que o tamanho me incomodou um pouco, não por causa do conteúdo, mas acho que você trabalhou dois conteúdos tão diferentes que foi estranho vê-los juntos no mesmo capítulo.

      Se tivessem sido separados, eu acho que você teria conseguido trabalhar melhor e aprofundar-se nos personagens. Mas como tiveram duas demandas altas pra lidar as coisas ficaram bem superficiais, diferente do capítulo anterior que foi lindo.

      Eu acho que a narrativa subiu bastante. Palavras difíceis e descrições minuciosas, temos. Gostei muito da introdução da Lucy e, por mais que superficial, essa despedida do Chase. Queria tanto que o capítulo tivesse sido sobre isso, porque pelo menos desde o capítulo passado, o Chase se mostrou muito apático, sabe? Eu esperava que você trabalhasse o sonho/pesadelo, as consequencias e a dificuldade de interação dele com a família, mas ele chorar, ficou tão... esquisito.

      Acho que a Daisy salvou a cena, lindamente. Ela é ótima, doce, viva, especial, maezona, e queria muito que ela fosse atrás dele KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

      mAS E o que temos para hoje.
      Ah!Chander aqui!
      Até o proximo.

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